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Construir sociedades simultaneamente inclusivas (justas), resilientes (adaptáveis) e sustentáveis (emissões zero) é a chave para o enfrentamento eficaz e socialmente justo das mudanças climáticas. Para alcançar esse objetivo, exige-se uma “abordagem integrada e transversal” baseada no conceito de “justiça climática”. Em termos práticos, implica construir infraestruturas adaptáveis ou de duplo uso, com prioridade para “soluções baseadas na natureza”, atendendo à urgência de superar o modelo linear de produção-consumo-descarte, convergindo para a “economia circular” e a “sustentabilidade regenerativa”. São necessárias “mudanças disruptivas”, que alterem fundamentalmente a estrutura de sistemas, pois as mudanças incrementais são insuficientes para a inclusão, resiliência e sustentabilidade. O planejamento territorial precisa estar fundamentado em uma “metodologia inovadora e sistêmica”, a fim de superar a visão setorial e disciplinar, com a adoção de “métricas de ecoefetividade” (que medem a geração do impacto positivo), com a coordenação em múltiplas escalas de governança. A mensagem central, é a da “transição ecológica e social efetiva”, o que implica migrar de um paradigma produtivo insustentável (produtivista, intensivo em combustíveis fósseis e no uso de substâncias nocivas à saúde humana, animal e vegetal, concentrador de riqueza), para uma “economia baseada em biomas e tecnologias limpas”, garantindo a distribuição de renda e o direito a uma vida digna à toda a população.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1 EM QUE MEDIDA A CONSTRUÇÃO DE SOCIEDADES INCLUSIVAS, RESILIENTES E SUSTENTÁVEIS, CONTRIBUI PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS?
1.1 Sociedades sustentáveis: o pilar da mitigação
1.2 Sociedades resilientes: o pilar da adaptação
1.3 Sociedades inclusivas: o pilar da justiça climática e eficácia
2 QUAL A MELHOR ESTRATÉGIA A SER SEGUIDA, QUANDO NOS PROPOMOS À CONSTRUÇÃO DE SOCIEDADES INCLUSIVAS, RESILIENTES E SUSTENTÁVEIS, TENDO COMO PROPÓSITO FINAL O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS?
2.1. Primeiro pilar: a integração transversal, tendo a agenda de desenvolvimento como política climática
2.2 Segundo pilar: priorização da justiça climática, com foco na inclusão
2.3 Terceiro pilar: fomento à resiliência baseada na natureza e nas comunidades
3 QUAL DIMENSÃO DESTA TRÍADE - INCLUSÃO, RESILIÊNCIA E SUSTENTABILIDADE - PODE SER CONSIDERADA O MAIOR DESAFIO PARA O BRASIL HOJE?
3.1 A vulnerabilidade estrutural
3.2 O desafio da governança e da participação
4 QUAIS AS EXIGÊNCIAS E IMPLICAÇÕES PRÁTICAS AO SE PROPOR A CONSTRUÇÃO DE SOCIEDADES INCLUSIVAS, RESILIENTES E SUSTENTÁVEIS?
4.1 Exigências fundamentais para a construção de sociedades inclusivas, resilientes e sustentáveis
4.2 Implicações práticas da estratégia de construção de sociedades inclusivas, resilientes e sustentáveis
5 EM UM CONTEXTO JÁ IMPACTADO POR UM EVENTO CLIMÁTICO COM INTENSOS DESASTRES, A EXEMPLO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ENTRE A TRÍADE INCLUSÃO, RESILIÊNCIA E SUSTENTABILIDADE, QUAL O MAIOR DESAFIO?
5.1 O desafio da inclusão, relacionado à vulnerabilidade estrutural
5.2 A interconexão dos desafios na tragédia do RS
6 QUAIS AS EXIGÊNCIAS E IMPLICAÇÕES AO SE PROPOR A QUALIFICAÇÃO DAS CADEIAS PRODUTIVAS, CONSIDERANDO A PERSPECTIVA DISRUPTIVA?
6.1 Exigência de circularidade e regeneração
6.2 Exigência de transparência e rastreabilidade digital
6.3 Exigência de colaboração horizontal e ecossistêmica
6.4 Implicações práticas e transformadoras
6.5 Da sociobiodiversidade à Bioeconomia, avançando para a Sociobioeconomia e Bioindustrialização como perspectivas de avanços, rumo ao aprofundamento da sustentabilidade nas cadeias produtivas
7 QUAIS OS PRINCIPAIS DESAFIOS NA OPERACIONALIZAÇÃO DE UMA METODOLOGIA INOVADORA, OU SEJA, MULTIDIMENSIONAL E COM CARÁTER SISTÊMICO, NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO TERRITORIAL?
7.1 Desafios conceituais e epistemológicos
7.2 Desafios de governança e institucionais
7.3 Desafios operacionais e de dados
8 RESILIÊNCIA TERRITORIAL E MUDANÇAS DISRUPTIVAS: ESPECIFICIDADES E INTERRELAÇÕES
8.1 As diferentes perspectivas teóricas sobre resiliência territorial e suas implicações no planejamento e desenvolvimento territorial
8.2 Da resiliência à disrupção
8.3 A expansão do conceito disrupção para a sustentabilidade e o clima: mudança disruptiva e incremental
8.4 Inovação disruptiva no contexto do planejamento e gestão territorial
9 RUMO À “TRANSIÇÃO ECOLÓGICA E SOCIAL EFETIVA”: O QUE SIGNIFICA E QUAIS AS IMPLICAÇÕES?
9.1 Dimensões da transição efetiva
9.1.1 Dimensão ecológica: descarbonização e regeneração
9.1.2 Dimensão social: justiça e inclusão
9.1.3 Dimensão econômica: transformação produtiva
9.2 Exemplos e referências para a efetivação
9.3 Desafios e caminhos no contexto brasileiro
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
APÊNDICE: EXEMPLOS DE CASOS EXITOSOS NO ENFRENTAMENTO DOS EFEITOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS