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Sabrina nos escreve cartas. Cartas às professoras, aos seus alunos e alunas, cartas para a Universidade, talvez mais longas, a amigos intelectuais e afetivos por meio do texto. Para tanto, lê cartas escritas para ela ainda nem nascida, quando Sêneca escreve à Lucílio e aos leitores ainda nem nascidos. E o fez em tempos do medo viral, de super aceleração; em tempos embrutecedores e da reprodução em massa de opiniões e de uma razão vulgar. Ela demorou-se nisso, fez pausas, interrupções, de modo compartilhado. Cartas que nos convidam a olhar para as práticas de leitura e escrita na escola desde uma perspectiva de filosofia e infância, na composição com a literatura. Uma cartografia das mãos docentes, com linhas que tecem palavras e modos de existência. Trata-se de uma escrita que nos convida a entrar, justamente para nos arrancar de nós mesmos, para continuarmos vivendo mais afirmativamente a docência, a escola, a escrita e a vida.
Profa. Dra. Betina Schuler
PREFÁCIO
À SENHORA DOS INÍCIOS
1 À SENHORA ROBUSTA DOS CONCEITOS
1.1 Pensamento: um acontecimento que nos arranca de nós mesmos
1.2 Cuidado de Si: uma equipagem para a vida
1.3 Leitura e Escrita: possibilidade de práticas de si, experiência, ensaio e modos de subjetivação
2 À SENHORA DOS CAMINHOS
2.1 Oficina de leitura e escrita docente: experimentações de exercício de pensamento e cuidado de si
2.2 Programação da oficina
3 ÀS MESTRES QUE ESCREVEM
3.1 Carta ao tempo: atravessamentos de temporalidades
3.2 Carta à docência: responsabilidade docente
3.3 Carta ao encontro: relações entre docência, leitura/escrita e subjetivação
4 À AFÁVEL SENHORA DAS DESPEDIDAS
REFERÊNCIAS